A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro teve como princípio, ao organizar o Campeonato Carioca Feminino de Futebol, incentivar a modalidade, abrir portas para a realização de sonhos e oportunidades para inúmeras atletas. A visibilidade está à frente como fonte de geração de talentos.O aspecto técnico vem em segundo estágio, no momento.
"Martas", Formigas, Sissis & cia não são fabricadas em laboratórios e nem brotam da terra sem ser plantada a semente. Aos que criticam a quantidade de clubes, qual o critério para se limitar o número de competidores ou ser excludente na primeira edição cujo objetivo principal tem por foco gerar oportunidades, atrair interesses, materializar sonhos e colher subsídios para os devidos ajustes para delinear o futuro? Fica a reflexão lembrando que não se pode enxergar somente a couve num molho de couve-flor.. Vale lembrar que a Copa do Brasil começa com mais de 80 clubes e com diferenças técnicas exuberantes.
Faremos, sim, reflexões a partir dessa edição, mas jamais deixaremos de exaltar vencedores e vencidos, independentemente do resultado de suas respectivas partidas. Aplaudimos o fair-play e a coragem das atletas, bem como os clubes que se propuseram ao primeiro passo de importante caminhada. Continuaremos com nossos objetivos mas sem deixar de abrir a porta da esperança.
Agência FERJ